Olá queridos amigos!
Meu blog não está abandonado...
Passo aqui todos os dias, só não ando numa fase muito boa para postar.
Assim que melhor, volto com o mesmo entusiasmo de antes.
Fiquem com Deus
Até a volta
... e a vida continua
Sonhos são construídos,

saudades são armazenadas,

lembranças são registradas,

e a vida continua.. .
Momentos são vividos,

as adversidades acontecem

para o crescimento da alma,

e a vida continua...
As ausências são sentidas

nos amores que partiram,

nas lágrimas que deslizaram,

e a vida continua...
A cada noite a esperança se renova,

na busca de um amanhecer iluminado,

trazendo novo sorriso,

e a vida continua...

Para Sempre
Por que Deus permite que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,veludo escondidona pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passasem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra- mistério profundo -de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:Mãe não morre nunca,
ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho
Carlos Drummond de Andrade
Universo cósmico
Elementos em vibração...
Energia, cores, perfeição.
Centro mentor da transformação em circulos ascendentes de evolução.
Dourada chama sagrada, fogo do coração.
Vibra em intensa harmonia na dança dos elementos.
É a ópera da vida, criação, expressão real do amor...
Está em mim...
Eu sou...
Magia... Perfeição!

Morrer Lentamente

Pablo Neruda

Morre lentamente...
quem não lê
quem não viaja,
quem não ouve música,
quem não encontra graça
em si mesmo.
Morre lentamente...
quem destrói seu amor próprio,
quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente...
quem se transforma
em escravo do hábito
repetindo todos os
dias os mesmos trajetos,
quem não muda de marca,
não se arrisca a
vestir uma nova cor
ou não conversa
com quem não conhece.
Morre lentamente...
quem evita uma paixão
e seu redemoinho de emoções,
justamente as que
resgatam o brilho dos olhos
e os corações aos tropeços.
Morre lentamente...
quem não vira a mesa
quando está infeliz com
o seu trabalho, ou amor,
quem não arrisca o certo
pelo incerto para ir
atrás de um sonho,
quem não se permite,
pelo menos uma vez na vida,
fugir dos conselhos sensatos...
Viva hoje !
Arrisque hoje !
Faça hoje !
Não se deixe morrer lentamente.







As fadas... eu creio nelas!
Umas são moças e belas,
Outras, velhas de pasmar...
Umas vivem nos rochedos,
Outras, pelos arvoredos, outras, à beira do mar...
Algumas em fonte fria
Escondem-se, enquanto é dia,
Saem só ao escurecer...
Outras, debaixo da terra,
Nas grutas verdes da serra,
É que se vão esconder...
Umas têm mando nos ares; outras, na terra, nos mares;
E todas trazem na mão
Aquela vara famosa,
A vara maravilhosa,
A varinha de condão.
O que elas querem, num pronto
Fez-se ali! Parece um conto...
Mesmo de fadas... eu sei!
São condões, que dão à gente
Ou dinheiro reluzente
Ou jóias, que nem um rei!
Ou deitam sortes na gente...
O nariz faz-se serpente,
A dar pulos, a crescer...
É-se morcego ou veado...
E anda-se assim encantado,
Enquanto a fada quiser!
Quantas vezes, já deitado,
Mas sem sono, inda acordado,
Me ponho a considerar
Que condão eu pediria,
Se uma fada, um belo dia,
Me quisesse a mim fadar...
Antero de Quintal
 
©2007 '' Por MeninaSonhadora